domingo, 16 de agosto de 2009

OS CALL-CENTERS

Leitor devocional da revista INFO Exame, chamou-me a atenção a coluna da senhora Sandra Carvalho do número de agosto da célebre revista, intitulada " ORKUT x CALL-CENTERS ". Isto porque trata-se de uma situação pela qual venho passando muito, ultimamente. A coluna fala a respeito dos " Call-Centers " - aquele pessoal treinado para receber a ligação dos consumidores ávidos para resolver problemas e encontrar soluções para um sem número de problemas.
São pessoas " de futuro profissional ainda indefinido, nem sempre bem treinados, e que passa seis horas por dia para ganhar 600 reais por mês " - no dizer da colunista.
Tenho mantido contato quase que permanente com esse pessoal, visto que me tornei um cliente corporativo das grandes empresas de tecnologia, e quaisquer dificuldades que aparecem com os produtos ou serviços que delas usufruo corro para o telefone na tentativa de resolver os problemas; e como nada neste mundo é perfeito, haja problema para resolver, nem sei qual foi a última vez que fiz uma contato.
Aguentar a lenga-lenga desses atendentes é dose! Mas não estou aqui somente para criticar o serviço, muito pelo contrário pois tem muitos deles que me atendem com uma delicadesa notável, e demonstrando um nível profissional excelente sendo muito mais conhecedores dos problemas que a própria seção de suporte. Todavia, na maioria das vezes o atendimento é enfadonho e insuportável, e uma coisa que se tornou comum nesses serviços é a insistência na anotação do protocolo. Ora, se ele já vai direto para o aparelho do usuário, prá que vou perder tempo anotando-o?
Dose mesmo é ligar para uma atendente virtual, digo isso por experiência própria, pois ao discar o *144 para falar com a OI e a ligação cair logo na atendente virtual, teve início um calvário de paciência que nem o célebre JÓ suportaria. Mesmo que você peça a ela para ser remetido para a atendente de carne e osso, continua a lhe bombardear com perguntas até você se irritar, e desligar na cara dela.
Numa dessas noites em que eu estava de bom humor mas tinha que resolver um problema seríssimo que ocorreu no serviço " COMES WITH MUSIC " da Nokia, joguei fora um ship que eu estava utilizando de uma operadora num serviço pré-pago com bônus. Passei exatos 54 minutos conversando com a atendente - não-virtual! - da Nokia, e no final lá se foram meus 40 reais de crédito que eu mantinha no aparelho, e o pior: não fui contemplado com os bônus referentes ao plano contratado, pois acessei de imediato a informação no *546, e nada! Não entrou uma ligação para fixo, o que me fez agir daquela atitude extrema.
Enfim: os call-centers são necessários e de vital importância para todos nós, sejamos clientes da TIM, NOKIA, OI, CLARO, ou de qualquer outra empresa, mas quando ligamos é porque queremos resolver um problema com rapidez e eficiência, e não ficar escutando aquela lenga-lenga:
- Obrigado, Sr., desculpe a demora!
- Anote aí o número do protocolo!

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