sábado, 22 de agosto de 2009

Suporte Técnico

Suporte técnico é tudo na hora de resolvermos problemas. E hoje mesmo fiquei bastante satisfeito ao ligar para o do Banco do Brasil, pois estava no site daquela instituição com o fim de imprimir faturas anteriores do cartão de crédito e, após o login, foi aberta uma janela exigindo a instalação de um módulo de segurança, ideia bastante louvável pois garante uma opção de confiança por parte dos clientes que visitam a home do BB regularmente, o que não é o meu caso.
Fui prontamente atendido pelo suporte técnico do banco - aliás, acessado ainda pelo " moribundo " 0800 -e imediatamente orientado para configurar aquela importante tarefa, já que havia migrado dias atrás do Internet Explorer para o FIREFOX, e o processo era bastante complicado, embora tenha se revelado bastante simples depois que a atendente me deu as dicas.
Confesso, para minha alegria e satisfação, que até hoje fui muito bem atendido pelo suporte técnico de todas as instituições e lojas para as quais liguei, assim como para as operadoras de telefonia - com excessão da atendente virtual da OI, que é uma tragédia tecnológica em grau elevado!. Todas resolveram meu problema com bastante exatidão e profissionalismo, por isso venho aqui prestar minha admiração e respeito por esse pessoal que fica do outro lado da linha nos orientando nas mais difíceis crises da usabilidade dos aparelhos e dos serviços.

domingo, 16 de agosto de 2009

OS CALL-CENTERS

Leitor devocional da revista INFO Exame, chamou-me a atenção a coluna da senhora Sandra Carvalho do número de agosto da célebre revista, intitulada " ORKUT x CALL-CENTERS ". Isto porque trata-se de uma situação pela qual venho passando muito, ultimamente. A coluna fala a respeito dos " Call-Centers " - aquele pessoal treinado para receber a ligação dos consumidores ávidos para resolver problemas e encontrar soluções para um sem número de problemas.
São pessoas " de futuro profissional ainda indefinido, nem sempre bem treinados, e que passa seis horas por dia para ganhar 600 reais por mês " - no dizer da colunista.
Tenho mantido contato quase que permanente com esse pessoal, visto que me tornei um cliente corporativo das grandes empresas de tecnologia, e quaisquer dificuldades que aparecem com os produtos ou serviços que delas usufruo corro para o telefone na tentativa de resolver os problemas; e como nada neste mundo é perfeito, haja problema para resolver, nem sei qual foi a última vez que fiz uma contato.
Aguentar a lenga-lenga desses atendentes é dose! Mas não estou aqui somente para criticar o serviço, muito pelo contrário pois tem muitos deles que me atendem com uma delicadesa notável, e demonstrando um nível profissional excelente sendo muito mais conhecedores dos problemas que a própria seção de suporte. Todavia, na maioria das vezes o atendimento é enfadonho e insuportável, e uma coisa que se tornou comum nesses serviços é a insistência na anotação do protocolo. Ora, se ele já vai direto para o aparelho do usuário, prá que vou perder tempo anotando-o?
Dose mesmo é ligar para uma atendente virtual, digo isso por experiência própria, pois ao discar o *144 para falar com a OI e a ligação cair logo na atendente virtual, teve início um calvário de paciência que nem o célebre JÓ suportaria. Mesmo que você peça a ela para ser remetido para a atendente de carne e osso, continua a lhe bombardear com perguntas até você se irritar, e desligar na cara dela.
Numa dessas noites em que eu estava de bom humor mas tinha que resolver um problema seríssimo que ocorreu no serviço " COMES WITH MUSIC " da Nokia, joguei fora um ship que eu estava utilizando de uma operadora num serviço pré-pago com bônus. Passei exatos 54 minutos conversando com a atendente - não-virtual! - da Nokia, e no final lá se foram meus 40 reais de crédito que eu mantinha no aparelho, e o pior: não fui contemplado com os bônus referentes ao plano contratado, pois acessei de imediato a informação no *546, e nada! Não entrou uma ligação para fixo, o que me fez agir daquela atitude extrema.
Enfim: os call-centers são necessários e de vital importância para todos nós, sejamos clientes da TIM, NOKIA, OI, CLARO, ou de qualquer outra empresa, mas quando ligamos é porque queremos resolver um problema com rapidez e eficiência, e não ficar escutando aquela lenga-lenga:
- Obrigado, Sr., desculpe a demora!
- Anote aí o número do protocolo!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CONTINUAÇÃO DA POSTAGEM ANTERIOR - Tragédia Particular

Falou que estava morando só. Havia se separado do marido japonês, e que não tiveram filhos; trabalhava há 12 anos naquela empresa, a H. Stern, e no final da conversação pediu o número do meu telefone assegurando que me visitaria brevemente, durante o recesso de final de ano quando estaria viajando para Fortaleza em visita aos familiares,como fazia sempre nessa época do ano.
Meu coração explodia de alegria e felicidade, e fiquei deveras ansioso pela chegada desse reveillion que eu acreditava nudaria minha vida. Mas o destino ia me pregar uma peça terrível, como poderão ver.
Quando ele chegou, aquele reveillion tão esperado, radiante, surpreso como sempre, eu estava na casa dos Assunção com minha mãe.Estava sozinho portanto, como é costume em muitos reveilions anteriores.
E nada de Patricia me ligar.
E nada acontecia!
O destino continuava sem operar nenhum milagre, e eu concluí que nossos passos não estavam escritos nas estrelas coisíssima nenhuma, a situação sempre esteve mais para asteróide em rota de colisão. E assim atestam os desdobramentos que se seguirão, como lhes vou mostrar.
Desde a noite daquele revellion Patrícia se encontrava em Fortaleza, conforme me revelou seu padrasto Napoleão. Dia 12, uma quinta-feira, fui visitar a lanchonete dele que ficava a poucos passos da minha residência, e ele foi enfático:
- Sim, ela está em Fortaleza! Passou os primeiros momentos com turistas na Beira-Mar. Almoçou conosco hoje, e agora encontra-se no apartamento do Marcelo!
Marcelo é seu irmão mais novo.
Achei aquilo tudo tão estranho, enigmático. Passei a refletir mas a cada pergunta mil dúvidas apareciam, mas só tinha uma explicação lógica: ela não quer nada comigo, como no passado; não foi, e nunca será a minha " Sarah Thomas ". Eu não queria aceitar isso e, decepcionado, vacilei feio. No sábado, dia 14, voltei à lanchonete dos Fonteles, e desta vez completamente alcoolizado, trajado de roqueiro, o coração aos prantos. Pela manhã tinha pulado feito doido ao som do Ultraje A Rigor, numa baiúca local, e das coisas que fiz ou disse na lanchonete de nada me recordo, e levei sorte em ter de lá voltado ileso.E se ela estivesse presente no local?
Dia 16, segunda-feira, liguei para São Paulo e ela atendeu.Nada me importava, eu só queria ouvir aqula vozinha meiga com sotaque paulista ecoando no meu ouvido a quase 4.000 quilômetros de distância. E eu ali, todo sem jeito, tentando escolher as palavras para não revelar meu sentimento de decepção, de frustração.
- Perdi o número do seu telefone! - disse ela. Desculpa fajuta que eu já sabia que ia dar.
Do mesmo modo como ocorreu no passado, hoje ela não se interessa por mim, e mesmo que uma amizade fosse razão de um bom relacionamento entre nós, nunca me satisfaria. Talvez velhas mágoas do passado vieram à tona, sim, porque elas existiram, envolvendo sua mãe e eu.Velhas rusgas que culminaram no meu afastamento dela, a quem eu visitava constantemente mesmo depois que sua filha ganhou o mundo.Fui um tanto quanto animalesco para com ela, e certamente Patrícia soube dos pormenores da questão, e jamais me perdoara - não seria agora que o faria!
E eu, pobre apaixonado, no meu delírio prometi visitá-la durante minhas férias de abril, e enfrentar uma coisa que jamais fizera: viajar de avião! Logo eu, que nunca tirei os pés do meu torrão natal!
A sua frieza era notória, eu o sentia em cada palavra, mas nos dias que se seguiram a este último contato outro tema não passava perla minha cabeça senão a possibilidade de revê-la. Mas tudo se processando como uma agonia entorpecente, mesclando a realidade com assosciações bizarras do delírio inocente. Um exemplo foi quando eu lia um livro de Antropologia e me deparei com um quadro pintado por um certo Gustav Klint, pintor austríaco. No quadro estava uma moça bem magra, de olhos fechados, cabelos pretos curtos deitada numa espécie de caixão mortuário. Era ela que eu estava vendo, ali, e bem acima da página escrevi um verso decassílabo que eu espero jamais ela venha a ler:
PATRICIA MORTA NUM ESQUIFE SUJO
Ainda mais bizarro e medonho foi o pensamento contínuo que remoí no interior de um coletivo, quando vinha para casa depois de mais um dia de trabalho." Será que o espírito que outrora perturbava tanto minha namorada ( cujo nome também era Patrícia ) não era o de Cláudia, mãe da Branca de Neve? "
A vida é mesmo uma constante infinita de dúvidas e questionamentos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tragédia Particular

Estou assistindo o filme do Supercine deste sábado, o qual me desperta feridas de um passado que eu nunca esqueci.O tema é correlato. Estou tão absorto e ligado que, agora mesmo que terminou corri para abrir o computador e registrar essas impressões urgentíssimas. O filme: o conhecido " Serendepity ", vertido para português como " Escrito Nas Estrelas".Conta a história de um casal jovem que se conhece acidentalmente numa loja de departamentos de uma cidade americana, e, após uma breve conversação, sentem uma irresistível afinidade mútua, logo estabelecendo um vínculo de compromisso. Mas depois daquele dia, cada qual toma um rumo diferente ficando separados por um longo tempo. O interessante na história é que no futuro esse casal vai se reencontrar, e o destino arma mil e uma artimanhas para isso acontecer, provando que um nascera para o outro e que os seus caminhos estavam unidos para sempre, " escrito nas estrelas " e nada podia mudar

O jovem chamava-se Johnatan Tragger, e a moça Sarah Thomas. A parte mais emocionante do filme é quando eles se reencontram na mesma cidade depois de uma série de contratempos e coincidências.

O filme fez-me pensar no fato de que cada um de nós tem a nossa "cara metade", e o destino mais cedo ou mais tarde acaba no-la revelando. Mas a vida agitada de hoje não permite que pautemos nossa existência acreditando em "final feliz": não há lugar para contos de fada nas perspectivas do século XXI - e romantismo já era faz um tempão! Nunca aconteceu comigo achar a minha alma gêmea, ainda que eu tenha feito um grande esforço na procura ao longo de toda a minha vida; e agora que estou dando meus primeiros passos na primeira velhice é praticamente IMPOSSÍVEL encontrar esse " elo perdido " da minha evolução. Ou quem sabe já o tenha achado e, por motivos alheios ao meu conhecimento, desapareceu como chegou... O fato é que, dos inúmeros relacionamentos que tive na vida só colhi dissabores, decepções, amarguras. E isso falando até no plano dos relacionamentos outros, que não homem-mulher. Alguém já disse que o destino somos nós quem o fazemos e eu creio muito nisso. Mas de repente o tempo passa, e a gente se vê completamente frustrado em todas as conquistas, não há o mínimo galardão, e nos vemos sem condições de encontrar a nossa " Sarah Thomas ", e mesmo que invariavelmente direcionemos nossos passos nesta busca todo encanto nela se torna inúti; morto. O destino ´e craque em afastar de nós as pessoas que amamos
, que sequer se lembram que existimos.
Voltei no tempo, depois do filme,tecendo na memória essas frívolas considerações. Lembrei-me da menina de 12 anos de idade que eu conheci na escolinha onde fui trabalhar no início dos anos-80, escola essa situada no mesmo bairro onde eu morava. Seu nome já o revelei em postagens anteriores, MASLOWA PATRICIA DE ARAUJO FONTELES - a criatura mais meiga e gentil que eu conheci! Quando a vi pela primeira vez, desfilando na secretaria da escola trajada de Branca de Neve, me apaixonei logo, e ainda hoje, mais de 20 anos depois disso, ela ainda permanece em mim do mesmo modo, e eu não posso deixar de alimentar a idéia de que a vida vai nos reaproximar, como no filme acima citado.
E como coincidências acontecem todos os dias, estranhas coisas começaram a se suceder depois que nós nos separamos. Tudo são conjeturas, porém permeadas de teor verdadeiro. Quando eu passava por locais onde alguém inadvertidamente pronunciava seu nome, eu aguçava minha curiosidade, mas tudo analisava para não sair da realidade, concluindo que tudo era uma grande bobagem.
Agora o tempo é o presente, eu resolvi agir, criar o meu próprio destino, ou pelo menos tentar.Raciocinando com o pensamento de um detetive, após alguns contatos telefônicos o impossível aconteceu: consegui localizá-la.Liguei para a loja onde ela trabalhava graças às informações coletadas de sua madrasta que mora aqui mesmo em Fortaleza, a qual me revelou todos os detalhes do status pessoal de Patrícia: ela é uma alta funcionária da loja h.stern - disse a madrasta - e bingo! foi só achar o número dessa empresa no catálogo e obter as informações mais específicas.
Na primeira ligação que eu fiz, ficamos conversando animadamente por longos minutos. Para ela uma surpresa grande, para mim uma alegria inenarrável - poder ouvir sua voz depois de tanto tempo! Chegamos atrocar confissões bem pessoais, inclusive eu cantei um trechozinho da canção " Wish You Were Here " do PINK FLOYD, que ela disse apreciar muito.

Continua na próxima postagem.

Novidades da TECNOLOGIA

Das inúmeras novidades que aparecem hoje em matéria de aparelhos da tecnologia uma me chamou a atenção de um modo bem especial. Trata-se do LASER TURNTABLE, chamado pela revista de " versão moderna da vitrola ". É um curioso aparelho fabricado desde 2003 pela empresa japonesa ELP que toca vinis de uma forma bem mais moderna que as velhas radiolas, sem o contato da agulha que acabava desgastando o material com o uso prolongado. Esse drive japonês, todo preto e do tamanho de um vídeo-cassete, capta o som por meio de feixes de raios que incidem sobre a lateral dos sucos existentes na superfície do " bolachão ", inclusive diminuindo os ruídos causados por riscos, conseguindo, segundo promessa do fabricante,até reproduzir LPs tortos ou quebrados.
Para mim, que coleciono ainda vinis aos montes, essa novidade é simplesmente de cair o queixo. Desde 2005 já foram vendidas milhares de unidades e em breve este aparelho estará sendo comercialisado no nosso país, todavia como acontece com cada produto que as empresas multinacionais lançam por aqui o preço vai ser exorbitante. Atualmente, o modelo mais barato para LPs de 33 e 45 rotações custa 15.000 dólares! O mais caro, que toca também vinis de 78 r.p.m. está por 19.000 dólares! Segundo o presidente da empresa que o criou, o valor deste aparelho não sofrerá grandes reduções, pois cada equipamento é feito à mão com a ajuda de máquinas muito específicas e complexas.
Não vejo a hora de ter um desses em casa, para ouvir meus velhos bolachões de rock, raridades que eu guardo desde os tempos em que pirataria era um assunto pouco comum, e um show de uma banda conhecida gravado em fitas K-7 valia uma fortuna.

A Nova Versão do NOKIA MUSIC STORE

Primeiramente quero dizer que fui muito precipitado, um néscio, em ter me alterado quando, naquela noite de domingo, os downloads não estavam sendo processados normalmente como vinha acontecendo desde que habilitei o programa " COMES WITH MUSIC " - -por sinal um ótimo tutorial de música que só perde para o iTunes! Passei horas ligando para a NOKIA, perdi créditos, destruí com raiva o chip do pré-pago da CLARO, ultrapassei os minutos contratados no plano da TIM - mas até que serviram para alguma coisa esses contratempos, pois hoje tudo voltou ao normal e com muitas melhoras, depois que eu, pacientemente, reinstalei o software da NOKIA ( dessa vez diretamente do CD de instalação que veio com os acessórios do 5800. Ainda ganhei mais 4 aplicativos - só que não trabalhei com nenhum deles ainda, e só utilizarei o NOKIA MUSIC que é o que me interessa! Como foi feita uma varredura na rede para encontrar a versão nova, esta foi instalada e veio com algumas novidades bastante legais, em contraste com a versão anterior.
A mais notória dessa nova versão - a 1.3 - diz respeito ao tempo de transferência das faixas do aparelho para o PC, a coisa agora é feita em segundos, o que nos obriga a baixar as músicas mais pelo aparelho do que no PC habilitado, mas tudo bem, a sincronia está perfeita! Um álbum de 14 faixas foi transferido em 1 minuto apenas, e uma tarja azul marca agora a progressão, todavia o mesmo álbum leva 20 minutos para ser copiado no 5800.
A organização do acervo na home é de se admirar, só perde mesmo para o iTunes - repito - e como seria bom se pudéssemos sincronizar esses dois programas! Mas aí eu estou querendo ir além do Paraíso!
Parabéns a NOKIA e que fique tudo assim até completar o final da licença!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Conto do chip quebrado

Outro dia um amigo me veio com um celular para vender, e eu fiquei muito entusiasmado,decidido a comprá-lo. Não tanto pela beleza do aparelho - ele era um SANSUMG concha, pequeno e frágil, mas por causa dos "Bônus" que ele continha, pois precisava de um aparelho pré-pago - a cartão - pois falava demais no meu pós-pago e acabava pagando excedentes.
Comprei-o logo!
Na verdade, com o advento da tecnologia móvel muito me surpreende o fato de que existam cartões para se telefonar, e orelhões espalhados pela cidade.As operadoras inventaram os "bônus"!, técnica de marketing não para adicionar mais clientes mas pura e simplesmente para ganharem mais dinheiro dos incautos faladores.
- E como é esse bônus? perguntei ao amigo antes de adquirir o aparelho com chip e tudo por apenas R$ 70,00. " Bem " - disse ele - " você fala um minuto e ganha 10, acumulados até o final do mês, tanto para celulares da mesma operadora como para fixos do mesmo DDD." Jóia! - pensei. E tasquei em suas mãos aquela quantia estipulada.
De fato, foi um ótimo negócio. Inserindo créditos continuamente, para cada minuto falado ia ganhando mais 10, e eram tantos minutos se acumulando que até emprestava o celular para outras pessoas ligarem, e ainda sobravam "bônus"! Mas as operadoras não são burras, não! Depois de seis meses de uso a mamata acabou, e se eu quizesse renovar os bônus teria que ligar para saber das novas promoções. E agora as coisas mudaram: os bônus não eram mais cumulativos - passando da meia-noite aqueles dez minutos expiravam, e, se eu não os usasse, perdia-os! E haja a inserir créditos; semanalmente, eram R$ 40,00 que eu colocava, enriquecendo a operadora e o jornaleiro da praça. Mas aí a famigerada operadora resolveu " bolar " outra técnica para " faturar " minha grana: inventou novos bônus, desta vez cumulativos novamente - para cada minuto falado eram 10 minutos de bônus ( tudo igualzinho ao plano anterior ) só que da seguinte maneira: 70% para a mesma operadora, e 30%para fixos do mesmo DDD. E lá ia eu inserindo mais R$ 40,00 de crédito toda semana - de novo! Resultado: acabei acumulando 199 minutos de bônus para celular da mesma operadora ( e eu não conheço ninguém que tenha um compatível - como iria ligar? ) e 0 (zero) minutos para fixos. Só tem um caminho! - pensei com meus neurônios: quebrar a droga desse chip e deixar o aparelho na parte mais alta da minha estante como peça de museu. E foi o que fiz - com ele, já são 6!
Bônus, nunca mais! É melhor pagar um plano real - ou calar a boca para sempre!

domingo, 2 de agosto de 2009

SENPRE NO MEU CORAÇÃO

E eu liguei, inadvertidamente. Soube que você estava morando em São Paulo, separada do marido nipônico, e trabalhando há doze anos na conceituada loja de joias h.stern. A minha eterna "Branca de Neve " crescera, atingindo os píncaros da glória terrena - e ainda falava fluentemente o inglês e o francês!
Minha cara MASLOWA PATRICIA DE ARAUJO FONTELES - você foi, é e continuará sendo o grande amor da minha vida, mas também o mais inatingível e o mais sofisticado! Como você cresceu, desde aquele dia em que nos separamos para sempre, um ato de agonia atroz que o destino nos impôs. Foi em 1984, logo depois daquela noite mágica do seu aniversário de 15 anos. Você ainda era uma mocinha singela, tímida e cheia de sonhos e planos para a vida. Lembro aquele bilhete arrogante que eu deixei em seu armário, e que foi o princípio de todo o processo que nos fez separar, pelo menos ideologicamente, porque sentimentalmente jamais estivemos juntos. Sim, porque desde cedo eu soube que você não queria nada de mim além da frívola amizade, e ainda me esnobava friamente, passando em minha frente com aquele orgulhoso do Gilênio, e de braços dados! - enquanto eu ficava todas as noites curtindo rock pesado na banca de revista do bairro.
E o tempo passou, incólume, ferrenho. Você cresceu e venceu na vida. E desapareceu. Esteve nos Estados Unidos, no Japão, e agora vive em São Paulo. Quanto a mim, jamais saí do meu mundinho colorido e entediante, mesmo lugar que me viu nascer, crescer, vencer, e que também me verá morrer!
A vida passa ligeiro, e as coisas mudam num rítmo frenético e sem volta. Só uma coisa nunca mudou e jamais mudará: o meu amor, o respeito, e a grande admiração e ternura que sempre nutri por você, e que, ainda que passem mais 20, 40, 60 e tantos anos, permanecerão sempre no meu coração. Haja o que houver.