quinta-feira, 13 de maio de 2010

O SONHO DUPLO DO INTERNAUTA

Já não cabe mais o sujeito sair de sua casa e dirigir-se às livrarias da cidade para comprar um bom livro para ler - tá tudo de graça, ali nos sites legais da web, basta ter um bom computador com uma conexão à internet razoável. É só baixar!
Menino, a coisa é impressionante! No meu mini-Kindle ( aparelhinho MP-5 que apresentei no outro blog ) consegui até hoje colocar 353 livros em 34 pastas e gastei de espaço com isso apenas ... 70 MB ( num cartão com 2 GB ).
Depois que esses aparelhos apareceram, com destaque para o Kindle da Amazon, discute-se muito a questão da prevalência deles em relação às formas naturais de leitura, decretando-se o " fim do papel", "fim do livro impresso", e por ai vai. Mas como toda discussão o fator econômico entra em pauta, há que ver que tipo de lucro as editoras e os grandes jornais vão obter com a ascenção dessas mídias digitais. Com respeito a isso, e do jeito que vai a coisa, sonho com o dia em que todas elas - as editoras - colocarão seus títulos para download na web, e mesmo que não seja gratuito, cobrem para tal apenas uma taxa fixa ou, na melhor das hipóteses, uma taxa para cada título ( ou coleção ) de livros, taxa essa que poderá ser de até 10% do valor total do produto, porque hoje em dia quem vai querer comprar livros com a facilidade que a internet está disponibilizando? E o melhor: gratuitamente!
Eu, por exemplo, depois que descobri alguns sites que fazem isso - Brasiliana, Domínio Público, Projeto Gutenberg - não compro mais livros! Só o Projeto Gutenberg já me proporcionou baixar todos os clássicos da Literatura Portuguesa, e transfiro todos esses livros para o MP-5, onde leio esses livros de uma forma atraente e perfeita, fica melhor do que ler segurando os livrões!
Sonho também com o dia em que esses aparelhos surgirão com um espaço maior - tipo um kindle de 120 GB! Será uma revolução igual à que ocorreu com a Música quando a Apple lançou o iPOD classic, com um HD com aquele tamanho! Poderemos então carregar num dispositivo desses uma biblioteca de milhares de volumes, e ler quando e aonde quisermos. Quando iria eu imaginar uma era dessas?
O futuro já começou!

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